NÚMEROS INTEIROS CHINESES DA ERA SHANG
Palavras-chave:
Numeração Chinesa, Número InteirosResumo
Os números negativos são, atualmente, amplamente utilizados em nosso cotidiano, seja no saldo bancário, em saldo de gols na tabela de classificação de campeonatos de futebol ou em temperaturas. Sabemos, no entanto, que eles representam dificuldades para estudantes da Educação Básica. Mas como eram tratados os números inteiros negativos em civilizações antigas? Nós, professores da educação básica, conhecemos essa história?
A esse respeito HSIEH (2000) desenvolveu uma pesquisa com professores taiwaneses sobre o conhecimento e crenças deles em relação à história dos números inteiros e concluiu que conhecer essa história auxilia os professores a mudarem tanto as crenças quanto o modo de ensinar.
É com objetivo de colaborar com a história dos números negativos que produzimos o presente texto. Focaremos na resposta às questões propostas no primeiro parágrafo tendo em vista a Civilização Chinesa, em particular, na Era Shang. Segundo o pesquisador Boyer (1996) os chineses não tinham dificuldades em operar com tais números, mas não aceitavam que pudessem ser raízes de equações. Isso ocorre, pela primeira vez, com Chuquet no séc XV, porém não é o foco de nosso texto.
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Referências
BEERY, Janet. COCHELL, Gary. DOLEZAL, Connie. SAUK, Angi. Historical Modules Project: Negative Numbers. Mathematical Association of America. USA. 2004.
BOYER, Carl B. História da Matemática. (Trad Elza GOmide). 2 ed. São Paulo: Edgard Blutcher, 1996.
CHEN, Miao Shen. Cultura e educação dos imigrantes chineses na cidade de Cascavel: Dois mundos, um mesmo objetivo. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2010.
HSIEH, Feng-Jui. Teachers’Teachig Beliefs and Their Knowledge about the History of Negative Numbers. Anais do HPM 2000 Conference History in Mathematics Education – Evento Satélite no ICME – 9. Taiwan, 2000.
SCHWARTZ, Randy. A Classic from China: The Nine Chapters. The Right Angle. Vol. 16. N. 2. Outubro, 2008.
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